Quando pensamos em riscos para o transporte de cargas, é comum associar o problema a roubos, furtos ou falhas de segurança nos veículos. Mas há um fator igualmente crítico que muitas vezes passa despercebido, que é o comportamento do motorista.
Excesso de velocidade, paradas não autorizadas e condução agressiva aumentam o risco de acidentes e expõem a carga, o condutor e a própria empresa a consequências graves. Esses comportamentos revelam falhas de gestão e de prevenção que podem ser corrigidas com dados e ações estruturadas.
O que é direção perigosa?
No Código de Trânsito Brasileiro (CTB), direção perigosa se refere a práticas que colocam em risco a segurança do condutor, dos passageiros, de terceiros e do patrimônio. Isso inclui:
- Conduzir acima da velocidade permitida.
- Executar manobras arriscadas em vias públicas.
- Dirigir sob efeito de álcool ou substâncias proibidas.
- Ações que comprometam o controle do veículo em qualquer situação.
Quanto é a multa por condução perigosa?
A multa por direção perigosa é considerada gravíssima no CTB. O valor é de R$ 2.934,70, com perda de 7 pontos na CNH e suspensão do direito de dirigir. Além do impacto financeiro para o condutor, esse tipo de infração pode gerar consequências trabalhistas e operacionais para a empresa.
Comportamentos de risco mais comuns no transporte de cargas
- Excesso de velocidade: aumenta o risco de acidente e amplia danos em caso de colisão.
- Paradas não autorizadas: elevam a exposição ao roubo de carga e violação do baú.
- Direção agressiva: freadas bruscas, curvas arriscadas e acelerações repentinas comprometem a integridade da carga e aumentam custos com manutenção.
Esses fatores afetam a segurança, aumentam o risco operacional e impactam diretamente a reputação da transportadora no mercado.
Consequências para o gestor de frotas e para a operação
Cada infração registrada ou incidente ocorrido afeta toda a empresa. O gestor de frotas precisa lidar com:
- Aumento de custos com seguros e indenizações.
- Maior desgaste dos veículos e manutenção corretiva.
- Perda de confiabilidade junto a embarcadores.
- Interrupções na operação logística por conta de acidentes ou apreensões.

Como identificar comportamentos de risco?
Com monitoramento em tempo real, gestores conseguem visualizar dados como velocidade média e máxima, freada e aceleração brusca, pontos de parada e desvios de rota.
Esses indicadores permitem enxergar padrões e adotar ações corretivas, como treinamentos, feedback individual e ajustes nas rotas ou políticas de condução.
Como evitar direção perigosa?
A prevenção depende de cultura organizacional e tecnologia de apoio. Algumas medidas essenciais incluem:
- Estabelecer políticas claras de condução (velocidade máxima, paradas autorizadas, comportamento seguro).
- Treinar motoristas regularmente em eco-driving e práticas de segurança.
- Usar sistemas de monitoramento para identificar desvios em tempo real.
- Implementar programas de incentivo e reconhecimento para motoristas que mantêm bons indicadores de segurança.
Gestão de risco: do dado à ação
O papel da gestão de risco é transformar dados em decisões preventivas. Não se trata de culpar o motorista, mas de criar um ambiente em que a prevenção seja prioridade.
Quando os gestores utilizam informações de telemetria e monitoramento para orientar condutores, reduzem o risco de acidentes, protegem a carga e fortalecem a imagem da empresa no mercado.
O comportamento do motorista é um indicador estratégico que pode influenciar no sucesso ou o fracasso de uma operação de transporte. Com a gestão de risco baseada em dados, empresas têm condições de reduzir acidentes, preservar vidas e evitar prejuízos operacionais.
O Grupo Tracker apoia transportadoras a transformar informações de condução em medidas preventivas, proporcionando mais segurança e confiabilidade para toda a operação.
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